Após estrear no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, a presidente Dilma Rousseff reservou o último sábado (25) para descansar em Lisboa antes de seguir viagem para Cuba, onde realiza visita oficial segunda (27) e terça-feira (28). A hospedagem em Portugal não estava prevista na agenda oficial divulgada pela assessoria da Presidência da República na última sexta (24).
Na tarde deste domingo (26), depois de a passagem da presidente por Lisboa ter sido noticiada por veículos de imprensa brasileiros, o Palácio do Planalto divulgou uma alteração da agenda presidencial, incluindo a estadia em Portugal no roteiro.
No final da tarde deste domingo, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota em que nega que a escala da comitiva presidencial em Lisboa tenha sido “desnecessária.” De acordo com a nota, a parada era “obrigatória” porque a aeronave oficial, um jato Airbus A319, não tem autonomia para um voo entre Zurique e Havana.
“Dependendo de condições climáticas, o Airbus 319 presidencial tem autonomia média em torno de 9 horas e 45 minutos, tempo insuficiente para um voo direto entre Zurique e Havana. A opção por Lisboa foi a mais adequada, já que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu com possibilidades de escala técnica”, diz.
Segundo a nota, a decisão de fazer o voo diurno até Cuba “foi tomada pela Aeronáutica a partir da avaliação das condições meteorológicas que permitiram que o trecho Lisboa-Havana fosse coberto no domingo em 9 horas 45 minutos.”
A Presidência nega ainda que Dilma tenha passado o sábado em Lisboa. De acordo com a nota, a presidente chegou na cidade às 17h30 “e lá pernoitou, seguindo viagem na manhã seguinte [deste domingo].”
Comitiva ocupa 30 quartos em hotéis
Durante a estadia em Lisboa, Dilma e sua comitiva ocuparam 30 quartos de dois hotéis da cidade, o Ritz e o Tivoli. A presidente se hospedou em uma suíte presidencial do Ritz, ao custo de 8 mil euros por dia, o equivalente a R$ 26,2 mil.
O G1 procurou o Palácio do Planalto, mas a assessoria não informa quantas pessoas acompanham Dilma na viagem por questão de "segurança". A assessoria do Planalto confirmou, porém, que fazem parte da comitiva os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).
Na noite deste sábado, segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, Dilma jantou com o embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva, e a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, em um restaurante de Lisboa.
O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), divulgou neste domigo (26) nota em que chama de “disparate” a estadia da presidente e sua comitiva em Portugal, que segundo ele ocorreu “em sigilo” e sem que a presidente tivesse "compromissos oficiais." Ele diz ainda que o desembolso para a hospedagem de Dilma e sua comitiva em Lisboa é “uma gastança desnecessária.”
Visita a Cuba
Conforme assessores do governo federal, a comitiva presidencial deve desembarcar na ilha governada por Raúl Castro neste domingo. Nesta segunda, a chefe do Executivo brasileiro irá inaugurar, ao lado do colega cubano, a primeira fase do Porto de Mariel, obra financiada pelo BNDES.
No dia seguinte, Dilma participará, em Havana, da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). O evento internacional terá como tema a luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades na região.
No final da tarde deste domingo, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota em que nega que a escala da comitiva presidencial em Lisboa tenha sido “desnecessária.” De acordo com a nota, a parada era “obrigatória” porque a aeronave oficial, um jato Airbus A319, não tem autonomia para um voo entre Zurique e Havana.
“Dependendo de condições climáticas, o Airbus 319 presidencial tem autonomia média em torno de 9 horas e 45 minutos, tempo insuficiente para um voo direto entre Zurique e Havana. A opção por Lisboa foi a mais adequada, já que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu com possibilidades de escala técnica”, diz.
Segundo a nota, a decisão de fazer o voo diurno até Cuba “foi tomada pela Aeronáutica a partir da avaliação das condições meteorológicas que permitiram que o trecho Lisboa-Havana fosse coberto no domingo em 9 horas 45 minutos.”
A Presidência nega ainda que Dilma tenha passado o sábado em Lisboa. De acordo com a nota, a presidente chegou na cidade às 17h30 “e lá pernoitou, seguindo viagem na manhã seguinte [deste domingo].”
Comitiva ocupa 30 quartos em hotéis
Durante a estadia em Lisboa, Dilma e sua comitiva ocuparam 30 quartos de dois hotéis da cidade, o Ritz e o Tivoli. A presidente se hospedou em uma suíte presidencial do Ritz, ao custo de 8 mil euros por dia, o equivalente a R$ 26,2 mil.
O G1 procurou o Palácio do Planalto, mas a assessoria não informa quantas pessoas acompanham Dilma na viagem por questão de "segurança". A assessoria do Planalto confirmou, porém, que fazem parte da comitiva os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).
Na noite deste sábado, segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, Dilma jantou com o embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva, e a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, em um restaurante de Lisboa.
O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), divulgou neste domigo (26) nota em que chama de “disparate” a estadia da presidente e sua comitiva em Portugal, que segundo ele ocorreu “em sigilo” e sem que a presidente tivesse "compromissos oficiais." Ele diz ainda que o desembolso para a hospedagem de Dilma e sua comitiva em Lisboa é “uma gastança desnecessária.”
Visita a Cuba
Conforme assessores do governo federal, a comitiva presidencial deve desembarcar na ilha governada por Raúl Castro neste domingo. Nesta segunda, a chefe do Executivo brasileiro irá inaugurar, ao lado do colega cubano, a primeira fase do Porto de Mariel, obra financiada pelo BNDES.
No dia seguinte, Dilma participará, em Havana, da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). O evento internacional terá como tema a luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades na região.
fonte site http://g1.globo.com
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